12 setembro, 2025

OBVIEDADES - Poema sobre Sabedoria e Bom Senso por j. verismar


Mãe e filha sorrindo representando amor familiar óbvio - poema Obviedades de j. verismar
OBVIEDADES
Um poema de j. verismar

Não crê no santo, não reze
A cruz pesou, peça ajuda
Se busca a paz, não enfeze
Alguém lhe clamou, acuda
 
Deu errado, volte atrás
Está vermelho, não avance
Partilhe, se tem a mais
Não é seu ritmo, não dance
 
Não ria da desgraça alheia
Deixe passar quem tem pressa
Colha só o que semeia
Prometeu, pague a promessa
 
Não lhe pertence, não pegue
Não tem prova, não acuse
Lhe pediu perdão, não negue
Esmola demais, recuse
 
Não é bem-vindo, não vá
Não concorda, não assine
Se deve, tem que honrar
Não entende, não opine
 
Não tente aprumar o torto
Controle seu preconceito
Não atraque em qualquer porto
Aprenda, para ensinar direito
  
Hora do choro, chore
Hora de rir, gargalhe
Peça, mas não implore
Se quer possuir, trabalhe
                                           
Tudo na vida tem preço
Evite pegar atalhos
Não exponha o lado avesso
Sê gentil com os grisalhos
 
Não dá para vencer, se renda
Não é sua praia, se mude
Não ataque, se defenda
Podendo ajudar, ajude
 
Fuja das trilhas escuras
De ganâncias e vaidades
As escolhas mais seguras
Estão nas obviedades

 
💡Post Scriptum:
As saídas para muitas das nossas indecisões
estão em obviedades já testadas e aprovadas.
É difícil de entender por que a maioria
prefere contorná-las em busca de atalhos!


OBVIEDADES — Registro e proteção da obra
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