Um poema de j. verismar
Meu São Luiz Gonzaga
Que agora vive no céu
Com sua sanfona mágica
Dá amparo e tua bênção
A todos nós, forrozeiros
Guardiões da tua obra
Orgulhosos gonzagueiros
Guia-me com teu olhar
E pede pra Santa Luzia
Que nunca me falte a luz
Nem estro pra poesia
Pede também pra São José
Mandar chuva pro sertão
Olha por todos nós, nordestinos
Enraizados neste chão
E, quando encontrar Dominguin
Dá um abraço nele também
Estamos todos com saudades
Em nome de Deus
Amém!
🪗Post Scriptum:
Poderia ter sido mais um desses políticos ou coronéis
que exploram os miseráveis, mas “São” Luiz optou por
algo mais nobre: revelar, cantar e espalhar mundo afora as belezas do Nordeste e do seu povo — nós!
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Um canto de amor em passo de cantoria, onde a fala vira melodia e a melodia vira reza mansa. Imagens simples — terreiro, noite, lua — conduzem um xote de afeto que fica no ouvido.
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Homenagem à cultura popular: bar, palco e esquina como templo de uma rebeldia afetiva. O grito vira pedido, o pedido vira rito, e Raul aparece como santo da liberdade.
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A saudade como casa aberta: quem entra deixa rastro, quem sai deixa vento. Verso enxuto, memória viva e uma dor mansa que se confunde com desejo de volta.
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Um olhar para o todo: bicho, gente, rio e chão costurados pela mesma fala. Tom grave e solidário, pedindo cuidado com o mundo enquanto abraça o que somos — nós.
🛡️ ORAÇÃO A SÃO LUIZ GONZAGA — Registro e proteção da obra
Arquivo: oracao-a-sao-luiz-gonzaga.pdf — Chave/ID: 5YATQ5
Hash SHA-256 - 7f8485b246320e395229d3503ae84f64
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PDF assinado (ICP-Brasil A1) — www.assinaturacerta.com.br
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